Depois de andar por aí , resolvi voltar os olhos para nossa amada América , continente-mãe.
A América do Sul é rica de história e de recursos diversos: hídrico, mineral, de fauna e flora. Graças às tais riquezas fomos ,e ainda somos, saqueados de diversas formas ,mas nem por isso , perdendo nossa forma de encarar os problemas e superar os obstáculos.
E foi pensando assim que planejei passar quase um mês em três fascinantes países: Argentina ,Uruguai e Chile.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxFoto no MALBA em Buenos Aires / 2006
Buenos Aires fica a quatro horas do Rio de Janeiro. Engraçado como muito dos estrangeiros (não muito bem informados, para não dizer ignorantes!!) que chegam aqui no Brasil acreditam que nossa capital é Buenos Aires. 
A passagem custou R$ 905,00 com taxa embarque inclusa.
Mas a capital portenha é um ótimo lugar para se conhecer. É conhecida como a mais européias das capitais da América Latina. Boa infra-estrutura para o turista , serviços bem prestados , atrações para todo o tipo de gosto. Tudo em conta para nós brasileiros visto que com R$1,00 você trocava por 1,10 pesos argentinos. Passagem de trêm , metrô , ônibus muito mais em conta que aqui no Rio de Janeiro. Alimentação também , para fazer a festa!!
Até participei de um "panelaço" , uma daquelas manifestações com todos na rua fazendo barulho e parando na frente da Casa Rosada , reivindicando melhores salários e outros. Até os pombos parecem menos doentes.
Quem vai lá , certamente , pensa em voltar um dia. De lá , com o Buquebus (um embarcação bem confortável e com tudo o que você imaginar dentro) , você chega ao Uruguay (Montevidéo ou Colônia do Sacramento). 
Fui para Colônia (três horas de travessia), Patrimônio da Humanidade e com todas as características de uma cidadezinha colonial.
É uma jóia às margens do Rio da Prata.
De Colônia (na foto ao lado) fui a Montevidéo , de ônibus.
Passei um dia por lá , o que não satisfez muito. Montevidéo merecia , pelo menos, três dias de visita.
De volta a Buenos Aires , comprei passagem de "coche" para Santiago do Chile. Do Rio de Janeiro para o chile a passagem aérea é caríssima , pode pesquisar. De Buenos Aires para lá , custou aproximadamente R$ 130,00 (ida e volta).
Uma bagatela!! Mesmo!!
E aproximadamente 20 horas de viagem (o traseiro reclamou um pouco) de ponta a ponta.
Passamos pela ponte Inca.
São diversos os lagos (com cores impossíveis de serem descritas) e os cumes com a neve eterna , aquela que não derrete nem no verão.
Um pouco de stress na fronteira entre Argentina e Chile...uma burocracia só...e muita, muita paciência. Um tempo de uma hora mais ou menos para carimbar o passaporte. Na foto acima estou na fronteira da Argentina com o Chile , com o Osmar , um argentino que conheci no ônibus e que ía para a casa de parte de sua família no em Santiago. Dá uma olhada no gelo eterno que desce das montanhas da Cordilheira dos Andes.
E eles ainda pedem "propina" aos que vão cruzar fronteira. Sim , colocados em fila , nós oferecemos uma "gorjetinha" aos policiais chilenos. Cada um dá o que quizer...eu dei umas moedas de Real , e acredito que eles nem se deram conta que eram de valor mínimo.
Passaporte carimbado , viagem segue.
Gostei do Chile , fora eles serem muito bonitos , são muito instruídos e gentis.
A capital , Santiago (foto acima), é linda , mas achei tudo muito distante uma das outras coisas.
Aproveitei para conhecer a portuária Valparaiso e a rica Viña del Mar , com seu inesquecível relógio de Flores (na foto ao lado).
Passei lá quatro dias. Resolvi voltar para a Argentina , de onde partiria meu vôo para o Brasil , conhecendo algumas províncias : Mendoza , Córdoba , Santa Clara e Rosário.
A primeira fica aos pés da Cordilheira dos Andes e tem como expressão máxima , as vinícolas. Os melhores vinhos argentinos são produzidos lá.
Córdoba é a terra dos cassinos e de belíssimas praças arborizadas e floridas.
Santa Clara tem como marca maior ter sido o local de nascimento de Ernesto "che" Guevara. Notamos sua presença em diversos pontos da cidade e o prédio onde ele nasceu é visitado diariamente, embora não seja um ponto turístico, é um edifício comercial.
Rosário briga com Santa Clara , o posto de 2ºmaior cidade argentina.
Tudo muito mágico e interessante.
Sempre me perguntam se eu passei em San Carlos de Bariloche. Não!! Esta província é muito procurada , sobretudo , no inverno , na estação das neves. Eu passei a virada do ano 2006/2007 nesta viagem e, portanto , verão.
Mas foi um momento muito especial pra mim ,em viagens.
Vou completar , ainda a América do Sul toda , só me dê mais algum tempo!!
Embora minha espectativa maior fosse Cusco e , consequentemente Macchupicchu , havia lido bastante sobre Lima e sua história. 
Soube inclusive , que os restos mortais do conquistador espanhol Francisco Pizarro , não voltaram para a Europa e foram guardados dentro da Catedral Metropolitana de Lima. Lembro que um senhor , em Cusco , me disse que "ainda bem que os restos mortais daquele desgraçado estavam longe dali" , se referindo a Pizarro.
Embora minha espectativa maior fosse Cusco e , consequentemente Macchupicchu , havia lido bastante sobre Lima e sua história. 
Soube inclusive , que os restos mortais do conquistador espanhol Francisco Pizarro , não voltaram para a Europa e foram guardados dentro da Catedral Metropolitana de Lima. Lembro que um senhor , em Cusco , me disse que "ainda bem que os restos mortais daquele desgraçado estavam longe dali" , se referindo a Pizarro.
na costa, o nome foi reservado a certas pirâmides escalonadas. Sua estrutura parece composta por uma estante de livros.
Veja na foto acima , bonecos que fazem papel de pessoas, num ritual de "quebra de cerâmica".Numa praça de Lima , no bairro de Miraflores , podemos ter contato com lhamas. Cheguei bem perto de uma delas (branca). Já a marrom , tava doida pra me dar uma "cusparada" na cara. Fiquei meio longe desta "stressadinha". Em Lima, o processo de urbanização, graças ao esforço de arqueólogos e de alguns vizinhos, 
tem respeitado inumeráveis huacas, vestígios arqueológicos que ressaltan no meio da cidade. Aos pés de uma destas pirâmides ,trabalhos arqueológicos ainda são feitos , mas a visitação é permitida.
